quarta-feira, 31 de julho de 2019

Abdominoplastia - diástase abdominal


A diástase abdominal é uma condição causada nos músculos do abdômen, acima ou abaixo do umbigo, quando eles se separam e não voltam ao normal, deixando uma saliência na barriga. Uma série de fatores favorecem o aparecimento da diástase abdominal. São eles: obesidade, idade gestacional avançada, duas ou mais gestações, gestações de gêmeos, macrossomia fetal (condição em que o bebê nasce muito grande, pesando entre 4 a 4,5 kg), polidrâmnio (complicação em que há excesso de líquido amniótico), flacidez da musculatura abdominal ocorrida antes da gravidez e realização de cesáreas. Isso acontece devido à ação hormonal nos tecidos conjuntivos da parede abdominal, associada ao crescimento uterino, provocando o estiramento e afastamento da musculatura. A alteração da postura da mulher na gestação, por conta do peso da barriga, também pode influenciar na força da contração dos músculos abdominais e pélvicos. Alguns estudos científicos consideram que a distância superior a 2,5 cm pode ser prejudicial para a mulher, e influenciar diretamente na postura, dores na lombar, partos posteriores, respiração, movimentos do tronco e até mesmo na hora de defecar. Esse afastamento pode chegar a 10 cm de distância e se deve a fraqueza do reto abdominal que fica muito esticado devido ao crescimento da barriga na gravidez, rápida perda de peso, mas também pode acontecer fora da gravidez, quando a pessoa levanta objetos muito pesados numa postura incorreta. Algumas mulheres apresentam um afastamento tão grande que podem pressionar 3 ou 4 dedos em seu abdômen e estes 'afundam' como se tivesse um buraco na barriga, por não ter ali a parede muscular que deveria impedir essa entrada.
O problema não é grave, tampouco representa risco de vida, no entanto, pode ser bastante incômodo para as mães pelo fator estético e pelas dores na região da lombar que tendem a ser frequentes. (pode ser por este motivo, aliado ao meu problema de coluna que sentia muitas dores lombares). A principal complicação da diástase abdominal é o surgimento da dor nas costas na região lombar. Essa dor ocorre porque os músculos abdominais atuam como uma cinta natural que protege a coluna ao andar, sentar e fazer exercícios. Quando este músculo está muito fraco, a coluna fica sobrecarregada e há um maior risco de desenvolver hérnia de disco, por exemplo. Por isso, é importante realizar o tratamento, promovendo a união e o fortalecimento das fibras abdominais.
O tratamento para corrigir a diástase abdominal pode ser feito com exercícios, fisioterapia ou, em último caso, cirurgia, quando o afastamento é maior que 5 cm e os exercícios não foram eficazes para corrigir a situação.
Estas opções de tratamento podem começar a ser realizadas logo depois do parto normal, ou logo depois que a cicatrizar a cesariana, mas no caso da cirurgia, esta só poderá ser realizada quando indicado pelo médico.
A cirurgia de correção pode ser feita junto com a abdominoplastia, no meu caso, foi feita a correção junto com a abdominoplastia. Para identificar a diástase abdominal fiz o ultrassom de parede.

terça-feira, 30 de julho de 2019

Abdominoplastia – pós-operatório – terceiro retorno



            O umbigo foi feita outra punção e continuo usando a rifamicina. Próximo retorno será com 30 dias. Infelizmente não poderei voltar ao trabalho com 20 dias, ficarei afastada por 15 dias.
            Nesse intervalo, devo procurar meu endocrinologista, nutricionista, e ginecologista.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Abdominoplastia – pós-operatório – DOR



            Posso lhes assegurar até os 21 dias, ainda sinto dores. A primeira semana com certeza é a pior de todas, não conseguia dormir deitada, era quase sentada. Eu dormia apoiada no travesseiro triângulo.
            A dor é intensa sim, na primeira semana eu usei tramadol de 100mg. Assim que tomava tirava um cochilo de umas 2 horas, mas quando acordava a dor voltava também. Já da segunda semana até a terceira, usei revange e tylex. Com o revange o cochilo era menor cerca de 30 a 60 minutos. O Tylex não senti aliviar muito a dor, porém o médico disse para parar com ele, pois pode ser o causador das minhas tonturas. Então, a partir da quarta semana só tenho o paracetamol para me ajudar quando há dor, agora a dor não está 24 horas por dia, está menor. A barriga ainda fica dura do nada, tem horas que tenho umas dores parecidas com cólicas, como uso depoprovera, não sentia cólicas nesses últimos 2 anos.
            Continuo usando minhas vitaminas: centrum, whey protein isolado, vitamina a. Na verdade essas não parei nenhum dia.

domingo, 28 de julho de 2019

Abdominoplastia – pós-operatório – Segundo retorno



            Como sabem operei em 08/07/19 e no dia 25/07/19, com 17 dias, fui ao retorno médico, onde foram retirados os pontos que não caíram sozinhos.
            Por incrível que pareça, um dia antes do retorno, comecei a sentir queimação em um dos pontos do umbigo. E quando sentia queimação observei que saia um liquido (seroma). No retorno o médico fez uma punção, drenando esse seroma. Além disso ele me passou rifamicina spray, para passar no umbigo e nos locais que ainda não cicatrizaram.
          Para a rifamicina “ficar” no umbigo, estou fazendo curativo com protetor diário (aqueles absorventes pequenos). Estou passando rifamicina 03 vezes ao dia. Terei que fazer um retorno extra, antes dos 30 dias, pois o umbigo não está muito bom.
            Sobre dores, ainda sinto. O médico disse para parar com o tylex, revange, e ficar só com o paracetamol. A fisgada que sinto e desencadeia dor, ele disse ser normal, pois está mesmo sendo “puxada” a musculatura da virilha até o quadril.

sábado, 27 de julho de 2019

Abdominoplastia – pós-operatório – Primeiro retorno



            Como não usei drenos, cintas, o primeiro retorno foi para o médico avaliar minha cicatrização, ou seja, ele retirou meu curativo; avaliou minha cicatrização. Porém como /estou com dor de coluna, tenho prob/emas e andar curvada com 07 dias de operada era como eu conseguia andar. Operei dia 08/07/19 e meu primeiro retorno foi em 15/07/19.
O médico conversou comigo sobre minha recuperação, além de me esticar um pouco, para ver se essa dor melhorava um pouco; além da dor na coluna estava com dor no quadril direito. Marcamos meu retorno para quando eu estivesse com 17 dias de operada; pois ele irá avaliar se consigo voltar a trabalhar com 20 dias.
Após sair do consultório médico, a dor que era do quadril também começou na virilha. Estou usando a medicação para dor, ainda com 10 dias, estou com a meia de compressão, pois a orientação é parar de usar quando começar a movimentar melhor, ainda não consegui.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Abdominoplastia – pós-operatório – Medicações



            Pessoal, os medicamentos que vou citar, precisam de prescrição médica, por tanto, é só para terem uma noção do que gastei. Estou com 10 dias de operada, até agora:

01 cx de tramadol com 10 comprimidos
01 cx de Revange com 20 comprimidos
01 cx de Tylex com 20 comprimidos
02 cx de simeticona (gases)
01 cx de rivotril (usei na primeira semana para dormir)

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Abdominoplastia - nº 2 e gases

Pessoal, recomendo muito usarem simeticona, pois parece que tudo que comemos após a abdominoplastia vira gases, são tantos que me sinto um baiacu inflado. Sério, tem horas que acho que vou voar.

Mas, vamos lá, sabendo que o normal é ficar de 10 a 15 dias sem evacuar; mas óbvio que não senti vontade, só a barriga dura, inchada e muito desconforto. Fazer forças para fazer o 2, é uma situação que nem se pode levar em consideração, pois tudo dói, puxa, repuxa, então, forças nem pensar. Como leite solta meu intestino, tentei. Nessa hora achei que se a janela estivesse aberta eu iria flutuar pra fora, de tantos gases, mas tentativa frustrada, não deu certo.

Foi ai que tive a brilhante ideia de tomar em jejum o leite de alpiste (no final deixo a receita), foi tiro e queda, porém, assim que terminei de tomar, veio um tremor, um suador frio, mas consegui colocar tudo pra fora. O mais impressionante é que, a pança continua dura, com desconforto dos gases não muda. 

Estou usando simeticona (luftal) desde o dia que cheguei em casa até hoje com 10 dias.


Leite de alpiste:
coloque 05 colheres de sopa de alpiste em um copo de água. Deixe de molho de um dia para o outro.
Na manhã seguinte, coe, coloque o alpiste coado com um copo de água filtrada no liquidificador, bata bem e coe. Tome em jejum.